Vantagens do Recrutamento Online

O objetivo de todo recrutamento é sempre o mesmo, atrair o melhor candidato possível para uma determinada demanda empresarial. O primeiro desafio é definir quais são as características deste “melhor candidato” para aquela posição ou para aquela empresa.

Estas características geralmente se dividem em 2 grupos: as características técnicas e as características comportamentais.

As características técnicas em geral podem ser treinadas e exigem de todos os candidatos, atualmente, um esforço e comprometimento com sua formação continuada. Uma habilidade técnica que um profissional possua hoje pode não ter mais utilidade daqui a 5 ou 10 anos, por exemplo.

Já as habilidades comportamentais representam um desafio maior pois não existe um modelo de certo ou errado. Os recrutadores terão um desafio maior de interpretar se aquele perfil comportamental está de acordo com os valores da empresa, do departamento e se existirá uma dinâmica positiva com a chefia direta.

E em tempos de pandemia e home office, como fica a dinâmica do recrutamento assistida por ferramentas de interação via internet?

As vantagens que podemos apontar são:

  • Facilidade de marcar entrevistas com os candidatos e gestores por meio de videoconferências. Com o home office não existe mais aquela complicação por reservar salas de reunião e tentar concentrar vários agendamentos em horários próximos para otimizar a agenda do responsável pela vaga. Agora as agendas são muito mais dinâmicas e os gestores conseguem encaixar mais reuniões virtuais ao longo do dia.
  • Ferramentas de assessment online que ajudam a entender um pouco mais das habilidades comportamentais dos candidatos.
  • Possibilidade de mini perfis em vídeo para complementar o currículo dos candidatos.
  • Ampliação da região de busca dos candidatos. Como o home office veio para ficar em muitas empresas, diversas posições poderão continuar nesta modalidade mesmo após o fim da pandemia. Então candidatos que moram em outras cidades, estados ou até países estarão no radar dos recrutadores.

Porém, nem tudo são vantagens e um processo totalmente online também vai exigir mais criatividade dos recrutadores na criação de novas dinâmicas, na avaliação de postura e comunicação durante as entrevistas e para avaliar a comunicação não verbal dos candidatos.
Como todas as crises, também existem oportunidades. Quem conseguir utilizar melhor suas habilidades digitais neste novo contexto de recrutamento, certamente terá vantagem tanto os candidatos quanto os recrutadores.

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

Seu emprego em 2021

Com as taxas de desemprego atingindo níveis recordes e ainda sem uma clara definição de melhora na situação econômica do país, quem está desempregado deve continuar enfrentando um cenário desafiador. Para quem está empregado, o mercado mais competitivo e com oportunidades exigindo competências cada vez mais avançadas, também não vai poder relaxar e se acomodar. O desafio deve permanecer grande para todos em 2021.

O governo vai precisar se esforçar mais em planos de recuperação da economia ou irá cada vez se complicar mais nas contas públicas, ao manter o auxílio emergencial por muito tempo. No Brasil temos mais de 40% da população economicamente ativa na informalidade. Pessoas que já tiveram suas reservas (os que tinham) prejudicadas pela pandemia e que não vão aguentar muito mais tempo sem assistência do governo e sem aquecimento da economia.

Para quem sobreviveu ileso em seu emprego em 2020, este novo ano deve ser ainda mais desafiador. O trabalho remoto e a cada vez maior dependência em ferramentas tecnológicas, vai continuar sendo impiedosa com quem não se adaptar às mudanças.

Se o seu trabalho pode ser substituído por tecnologias de automação, serão cada vez maiores as chances desta substituição. Tecnologias de “Data Analytics” e “A.I.” (Inteligência Artificial) estarão cada vez mais disponíveis por menores custos para as empresas. Todos nós teremos que nos especializarmos em habilidades e competências que as máquinas ainda não substituem, como por exemplo: iniciativa, criatividade e inteligência emocional, entre outras.

Para começar o ano, que tal planejar as habilidades que você vai precisar, ou desejar, fortalecer? Um dos grandes desafios das empresas agora será: como retreinar sua força de trabalho remotamente? Ou ainda, como treinar novos colaboradores remotamente? Novos funcionários não vão conhecer a estrutura, cultura e processos ao começar um novo emprego remoto. Como resolver este “gap”?  Saia na frente e invista em como “reaprender a aprender” neste novo normal dos empregos.

Imagem de mohamed Hassan por Pixabay

Motivação

“O que faz algumas pessoas darem o máximo de si enquanto outras procuram fazer apenas o mínimo indispensável?”

 


“Como podemos influenciar o desempenho daqueles que trabalham em nossa equipe?”

 

 

MOTIVAÇÃO:

 

 

-é uma energia direta ou intrínseca, ligada ao significado e à natureza do próprio trabalho realizado.

 

 

-motivo pela qual uma determinada pessoa ou organização é motivada a efetuar algo. Pode ser financeira, sobrevivência, estima, inveja, ou auto-realização.

 

 

 

COMPROMISSO:

 

 Um compromisso é uma obrigação ou dívida com um prazo de pagamento ou término. Exemplos de compromisso:

 

 1. Obrigação:

 

 *****primentos de horários, normas e diretrizes;

 

 2. Promessa;

 

Pode ser verbal, ou escrita;

 

3. Ajuste, acordo:

 

Renegociação, resultado de negociações;

 

4. Dívida com dia aprazado para pagamento;

 

Salários, luz, condomínio, água, telefone, etc.

 

 

META:

 

Alvo, objetivo fim.

 

Uma meta deve ser algo realista, específico e ser uma extensão dos valores pessoais.

 

 1. Metas financeiras;

 

2. Metas Pessoais;

 

3. Metas Profissionais;

 

 

DISCIPLINA:

 

Regra, método.

 

Disciplina é o melhor meio de se realizar algo ou para o bom funcionamento.

 

1. Manuais, livros;

 

2. Normas, certificados;

 

3. Padronização;

 

 

 

Maslow – Hierarquia das necessidades

 

-Auto-realização (realização do potencial, etc.)

 

-Estima (reputação, reconhecimento, amor, etc.)

 

-Sociais (amizade, inclusão em grupos, etc.)

 

-Segurança (proteção contra o perigo ou privação)

 

-Fisiológicas (ar, comida, descanso, abrigo, etc.)

 

 

 

Segundo Maslow, nosso comportamento é influenciado na direção de satisfazer nossas necessidades mais básicas. Quando a necessidade de um nível é alcançada, procuramos satisfazer as necessidades de um nível superior.

 

 

Sugestões de como ajudar a satisfazer estas necessidades:

 

-Fisiológicas => salário, condições agradáveis no ambiente de trabalho;

 

-Segurança => planos de aposentadoria, segurança no emprego, plano de carreira;

 

-Sociais => Permitir interação entre colegas, Reuniões fora da organização;

 

-Estima => Cargos que permitam realização, autonomia, responsabilidade; Valorização da identidade pessoal; Reconhecimento, promoções, condecorações;

 

-Auto-realização => encorajamento ao completo comprometimento; O trabalho como uma das principais dimensões de expressão da vida da pessoa;

 

 

 

Estabelecimento de Metas

 

Uma meta para ser motivadora, deve ser:

 

-Aceitáveis: faça sentido e não entrem em conflito com valores pessoais;

 

-Desafiadora: porém possível de ser atingida;

 

-Específica: quantificáveis e mensuráveis ao invés do “dar tudo de si”.

 

 

Equidade

 

As pessoas estão sempre comparando a relação entre suas contribuições ao trabalho (como esforço e habilidade) e as recompensas recebidas (como pagamento e promoção) com as relações entre contribuições e recompensas de pessoas semelhantes.

 

“O gramado do vizinho sempre parece mais verde”

 

 

Atenção:  Tomar cuidado com a “Profecia Auto-realizadora”

 

 

 

Resumindo minha visão:

 

-DESAFIO

 

-SIGNIFICADO

A tirania do mercado em relação a idade, podemos fugir dela?

Mesmo em um mercado aquecido, aonde as empresas enfrentam muitas dificuldades para completar os seus quadros de funcionários, ainda podemos observar milhares de pessoas com dificuldades de conseguir um trabalho, ou alcançar uma remuneração que julguem dignas.

Quando se é jovem na busca de um primeiro emprego, a primeira dificuldade é passar pela barreira da “falta de experiência”. Quantas vezes já não ouvimos jovens reclamando que não conseguem o emprego desejado por não terem experiência, mas que não conseguem experiência por não terem emprego? E passam por poucas e boas até conseguirem mostrar o seu potencial e adquirir a experiência suficiente para conquistar seu espaço nas empresas.

Como resultado, os jovens com melhores condições sociais, acabam aumentando os seus anos de estudo antes de entrar no mercado. Décadas atrás, um curso técnico (de nível médio), poderia garantir uma empregabilidade alta e boa remuneração. Mas quem tem condições, sabe que hoje em dia além de fazer um curso superior o melhor é já ter no currículo um MBA ou pós-graduação. Vários cursos e especializações vão fazer a diferença antes de começar a procurar uma chance de entrar no mercado em uma posição com boa remuneração e possibilidades de evolução na carreira.

Passada a primeira barreira e depois de quase duas décadas dentro da escola, então o profissional vai aproveitar os frutos de seus esforços e entre seus 25 e 35 anos de idade terá sua época de ouro. Provavelmente irá trabalhar muito e, contando com um pouco de sorte também, encontrar várias oportunidades de se desenvolver profissionalmente e conquistar melhores salários.

Porém, passando os 40 ou 50 anos de idade, o mercado que antes o recebia de portas abertas, vai começar a ver este profissional com outros olhos. O preconceito não vai ser evidente, mas ao buscar novas posições, este profissional vai cada vez ouvir mais desculpas como: “estamos procurando profissionais mais atualizados”, “precisamos de alguém com mais energia”, “não podemos pagar uma remuneração a altura de sua experiência”, ou algum outro critério, geralmente subjetivo e preconceituoso, para optar por profissionais mais jovens. O fato é que as empresas estão sempre procurando melhorar a relação custo X benefício e muitas vezes caem na armadilha de achar que os benefícios trazidos por profissionais mais experientes não compensam possíveis custos a mais que estes profissionais possam trazer.

Como fugir desta tirania do mercado? Como não cair na armadilha, aonde hora você é muito jovem, ou sem experiência, mas de repente corre o risco de passar a ser muito caro, ou muito velho?

Vou pegar emprestado algumas ideias de Domenico de Masi em sua obra “O ócio criativo” e tentar ter um vislumbre do futuro do trabalho e como nos prepararmos para ele. Sua tese é que na sociedade pós-industrial, se sairá melhor quem conseguir combinar ao longo de toda sua vida três elementos: trabalho, estudo e jogos. Então estes aspectos de nossa vida não devem estar mais separados. Enquanto trabalhamos devemos continuar estudando, mas temos que integrar também a parte dos “jogos” ou atividades lúdicas, de entretenimento, lazer (ou brincadeiras que fazem parte da convivência entre pessoas), ou aquilo que nos dá prazer. Quando tudo estiver integrado e não forem mais momentos separados de nosso dia a dia, talvez nosso trabalho tenha um significado maior do que apenas o nosso emprego.

A busca por significado no que se faz, é uma das grandes fronteiras a serem superadas em nossas carreiras e com certeza dentro das empresas. Quando se busca por um significado, o trabalho deixa de ser uma repetição de atividades monótonas e transforma-se em um estudo e aperfeiçoamento constante. O melhor de tudo é que encontraremos prazer e satisfação no processo, deixando de ser um fardo. E olhando os exemplos dos profissionais mais bem sucedidos, vemos que eles encontram muita satisfação fazendo o que fazem e estão em constante aprimoramento, pois querem aprender cada vez mais.

Encontrar as condições perfeitas para conciliar o trabalho, estudo e prazer, ainda não é uma tarefa simples e talvez não o seja por um bom tempo. Mas acredito que cada vez mais, os profissionais que conseguirem realizar esta fusão, irão prosperar e ter uma vida profissional mais plena e duradoura do que a geração atual. Afinal, que empresa que não vai valorizar profissionais que amam o que fazem (pois fazem por prazer) e estão em eterno crescimento e desenvolvimento?

A grande questão então deixa de ser nossa idade, nossas habilidades ou experiências. A questão passa a ser então se escolhemos fazer profissionalmente algo que nos dá prazer, nos motiva a melhorar/estudar continuamente e traz significado para nossas vidas?

Se a resposta for sim, você provavelmente terá melhores condições para enfrentar o futuro, pois o foco não estará mais em pra quem você trabalha, mas estará em VOCÊ.